Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Cad Saude Publica ; 38(10): e00105022, 2022.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-36449848

RESUMO

Legal abortion in cases of pregnancy resulting from rape has been provided for in Brazil since 1940. However, access to this right is still very restricted, and there are numerous barriers that hinder women's access to referral services that perform the procedure. This article discusses the trajectory of women who had an abortion due to rape from 2000 to 2018 at a public referral hospital in the city of Porto Alegre (Rio Grande do Sul State, Brazil). This is a qualitative, documentary, and retrospective study that used the concept of Critical Paths to understand the difficulties encountered by the women, the decisions made in the face of sexual violence and the discovery of pregnancy, as well as, the consequences resulting from this situation. Data were collected from women's medical records, totaling 127 cases. Based on the content analysis, three interrelated categories were identified and subsequently ordered to explain the sequence of facts, actions, and complications in women's lives, according to the dynamics of the critical paths produced: Between the secrecy of violence and the silencing of rights; Psychological illness and social disorganization; Institutional flows: validation of the word and conscientious objection. We noticed that there is a silencing in the face of sexual violence, and the performance of legal abortion proved to be an invisible problem surrounded by stigmas. The psychosocial disorganization resulting from violence was aggravated by misinformation, the precariousness of the service networks, and the professionals' conscientious objection.


O aborto legal nos casos de gravidez resultante de estupro é previsto no Brasil desde 1940. No entanto, o acesso a esse direito ainda é muito restrito, havendo inúmeras barreiras que dificultam o acesso das mulheres aos serviços de referência que realizam o procedimento. Este artigo discute a trajetória das mulheres que realizaram aborto por estupro entre 2000 e 2018 em um hospital público de referência na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil). Trata-se de um estudo qualitativo, documental e retrospectivo, que utilizou o conceito das Rotas Críticas para compreender as dificuldades enfrentadas, as decisões tomadas diante da violência sexual e da descoberta da gravidez e as consequências oriundas dessa situação. Os dados foram coletados dos prontuários clínicos das mulheres, totalizando 127 casos. A partir da análise de conteúdo, foram traçadas três categorias que se inter-relacionam, sendo ordenadas de modo a explicitar a sequência de fatos, ações e intercorrências na vida das mulheres, de acordo com a dinâmica das rotas críticas produzidas: entre o segredo da violência e o silenciamento do direito; o adoecimento psíquico e a desorganização social; fluxos institucionais: validação da palavra e objeção de consciência. Percebeu-se que existe um silenciamento diante da violência sexual, sendo que a realização do aborto legal se mostrou um problema invisibilizado e cercado de estigmas. A desorganização psicossocial decorrente da violência foi agravada pela desinformação, pela precariedade das redes de atendimento e pela objeção de consciência dos profissionais.


Se admite el aborto legal en casos de embarazo resultante de violación en Brasil desde 1940. Sin embargo, el acceso a este derecho sigue siendo muy restringido, con muchas barreras que dificultan el acceso de las mujeres a los servicios de referencia que realizan el procedimiento. Este artículo discute la trayectoria de las mujeres que tuvieron abortos por violación entre 2000 y 2018 en un hospital público de referencia en la ciudad de Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil). Se trata de un estudio cualitativo, documental y retrospectivo, que utilizó el concepto de Rutas Críticas para comprender las dificultades enfrentadas, las decisiones que se adoptaron ante la violencia sexual, el descubrimiento del embarazo y las consecuencias derivadas de esta situación. Se recogieron datos de los historiales clínicos de las mujeres, con un total de 127 casos. A partir del análisis de contenido, se delinearon tres categorías que se interrelacionan, ordenándose para explicar la secuencia de hechos, acciones y complicaciones en la vida de las mujeres, de acuerdo con la dinámica de las rutas críticas: entre el secretismo de la violencia y el silenciamiento de la ley; la enfermedad psíquica y la desorganización social; y los flujos institucionales: validación de la palabra y objeción de conciencia. Se notó que hay un silenciamiento frente a la violencia sexual, y la realización del aborto legal demostró ser un problema invisibilizado y rodeado de estigmas. La desorganización psicosocial derivada de la violencia se agravó por la desinformación, las redes de atención precarias y la objeción de conciencia de los profesionales.


Assuntos
Aborto Legal , Delitos Sexuais , Gravidez , Feminino , Humanos , Procedimentos Clínicos , Estudos Retrospectivos , Brasil
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(10): e00105022, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404024

RESUMO

O aborto legal nos casos de gravidez resultante de estupro é previsto no Brasil desde 1940. No entanto, o acesso a esse direito ainda é muito restrito, havendo inúmeras barreiras que dificultam o acesso das mulheres aos serviços de referência que realizam o procedimento. Este artigo discute a trajetória das mulheres que realizaram aborto por estupro entre 2000 e 2018 em um hospital público de referência na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil). Trata-se de um estudo qualitativo, documental e retrospectivo, que utilizou o conceito das Rotas Críticas para compreender as dificuldades enfrentadas, as decisões tomadas diante da violência sexual e da descoberta da gravidez e as consequências oriundas dessa situação. Os dados foram coletados dos prontuários clínicos das mulheres, totalizando 127 casos. A partir da análise de conteúdo, foram traçadas três categorias que se inter-relacionam, sendo ordenadas de modo a explicitar a sequência de fatos, ações e intercorrências na vida das mulheres, de acordo com a dinâmica das rotas críticas produzidas: entre o segredo da violência e o silenciamento do direito; o adoecimento psíquico e a desorganização social; fluxos institucionais: validação da palavra e objeção de consciência. Percebeu-se que existe um silenciamento diante da violência sexual, sendo que a realização do aborto legal se mostrou um problema invisibilizado e cercado de estigmas. A desorganização psicossocial decorrente da violência foi agravada pela desinformação, pela precariedade das redes de atendimento e pela objeção de consciência dos profissionais.


Se admite el aborto legal en casos de embarazo resultante de violación en Brasil desde 1940. Sin embargo, el acceso a este derecho sigue siendo muy restringido, con muchas barreras que dificultan el acceso de las mujeres a los servicios de referencia que realizan el procedimiento. Este artículo discute la trayectoria de las mujeres que tuvieron abortos por violación entre 2000 y 2018 en un hospital público de referencia en la ciudad de Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil). Se trata de un estudio cualitativo, documental y retrospectivo, que utilizó el concepto de Rutas Críticas para comprender las dificultades enfrentadas, las decisiones que se adoptaron ante la violencia sexual, el descubrimiento del embarazo y las consecuencias derivadas de esta situación. Se recogieron datos de los historiales clínicos de las mujeres, con un total de 127 casos. A partir del análisis de contenido, se delinearon tres categorías que se interrelacionan, ordenándose para explicar la secuencia de hechos, acciones y complicaciones en la vida de las mujeres, de acuerdo con la dinámica de las rutas críticas: entre el secretismo de la violencia y el silenciamiento de la ley; la enfermedad psíquica y la desorganización social; y los flujos institucionales: validación de la palabra y objeción de conciencia. Se notó que hay un silenciamiento frente a la violencia sexual, y la realización del aborto legal demostró ser un problema invisibilizado y rodeado de estigmas. La desorganización psicosocial derivada de la violencia se agravó por la desinformación, las redes de atención precarias y la objeción de conciencia de los profesionales.


Legal abortion in cases of pregnancy resulting from rape has been provided for in Brazil since 1940. However, access to this right is still very restricted, and there are numerous barriers that hinder women's access to referral services that perform the procedure. This article discusses the trajectory of women who had an abortion due to rape from 2000 to 2018 at a public referral hospital in the city of Porto Alegre (Rio Grande do Sul State, Brazil). This is a qualitative, documentary, and retrospective study that used the concept of Critical Paths to understand the difficulties encountered by the women, the decisions made in the face of sexual violence and the discovery of pregnancy, as well as, the consequences resulting from this situation. Data were collected from women's medical records, totaling 127 cases. Based on the content analysis, three interrelated categories were identified and subsequently ordered to explain the sequence of facts, actions, and complications in women's lives, according to the dynamics of the critical paths produced: Between the secrecy of violence and the silencing of rights; Psychological illness and social disorganization; Institutional flows: validation of the word and conscientious objection. We noticed that there is a silencing in the face of sexual violence, and the performance of legal abortion proved to be an invisible problem surrounded by stigmas. The psychosocial disorganization resulting from violence was aggravated by misinformation, the precariousness of the service networks, and the professionals' conscientious objection.

3.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2021. 136 p. (Temas em Saúde).
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1368561

RESUMO

Discute sobre o direito de interrupção da gestação decorrente de violência sexual no Brasil. Parte-se da contextualização histórica e social dos direitos sexuais e reprodutivos passando pela análise da literatura científica nacional sobre o tema, contemplando o panorama jurídico, dados epidemiológicos e cenário assistencial para então discutira as barreiras e estratégias de superação dos desafios impostos


Assuntos
Aborto Legal , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Violência contra a Mulher , Brasil
4.
Porto Alegre; s.n; 2020. 105 f..
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1510885

RESUMO

Esta pesquisa foi realizada em um hospital público de Porto Alegre e analisou 127 casos de aborto legal em mulheres cuja gravidez foi decorrente de violência sexual, entre os anos de 2000 e 2018. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo que conjugou uma análise quantitativa e qualitativa dos dados, tendo sido dividido em três etapas: 1. A (re)construção da série histórica de casos de aborto legal entre 2000 e 2018; 2. Estudo do perfil sociodemográfico das mulheres que realizaram aborto legal, caracterização da violência sofrida e do procedimento de interrupção da gestação; 3. Análise dos aspectos inerentes a busca do direito ao aborto legal. Os dados objetivos foram tabulados em planilha de MS-Excel e após tratados e analisados no SPSS. A parte qualitativa analisa, a partir da metodologia das Rotas Críticas, a trajetória percorrida pelas mulheres na busca pelo aborto, suas histórias e dificuldades enfrentadas, agrupando em categorias as situações e aspectos comuns. Os resultados foram apresentados em dois artigos 1. O perfil sociodemográfico de mulheres que realizaram a interrupção legal da gestação por violência sexual; 2. Mulheres vítimas de violência sexual: rotas críticas na busca do direito ao aborto legal. Realizaram aborto legal mulheres entre 10 e 42 anos, sendo a maioria adultas (59,8%), brancas (77,2%), solteiras (74,8%), com ensino médio ou superior (57,9%). Eram moradoras de Porto Alegre 43,3% e 33,1% tinham trabalho remunerado. Em 29,9% dos casos a violência sexual foi a 1ª relação e em 63,8% tratava-se da 1ª gravidez. A violência foi aguda em 74% dos casos, em 68,5% dos casos houve registro policial e em 44,9% o agressor era desconhecido da vítima. Entre os meios de coerção foram encontrados: força física (41,7%), ameaças (33,8%), arma/faca (25,2%), substância psicoativa (28,3%), sedução (9,4%). A maioria das mulheres (68,5%) chegou ao serviço no 1º trimestre de gestação e o tempo médio em dias até a finalização do procedimento foi de 11,4, sendo a internação média de 2,98 dias. Na parte qualitativa foram descritas cinco categorias: 1. Entre o silêncio e o segredo: a dificuldade em buscar ajuda após o estupro e o rompimento do segredo com a descoberta da gravidez; 2. O adoecimento psíquico como nó crítico: sintomas e quadros reativos ao trauma da violência e gravidez indesejada, tais como medos, ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, ideação suicida; 3.Um direito restrito pela desinformação: a falta de informação sobre o direito ao aborto que se soma ao mecanismo psíquico de negação da gravidez; 4. A desorganização social que decorre da violência: perda de emprego, separação conjugal, abandono dos estudos desencadeados pela vivência traumática 5. Outras rotas críticas: fluxos institucionais, validação da violência sofrida e objeção de consciência de profissionais que aumentam o sofrimento das mulheres e alongam o tempo do processo. São diversos os obstáculos que precisam ser transpostos para que as mulheres que engravidam de um estupro possam exercer o direito ao aborto legal. Constatou-se que a desinformação foi um dos principais obstáculos e que a alegação de objeção de consciência pelos profissionais de saúde e o estigma relacionado ao estupro e ao aborto acentuaram as dificuldades e alongaram a trajetória das mulheres. A existência de uma política pública que prevê a interrupção da gestação no âmbito do SUS não garante às mulheres o acesso ao direito, havendo a necessidade de uma ampla divulgação dos serviços de referência e de uma maior visibilidade a essa questão de saúde pública.


This research was carried out in a public hospital in Porto Alegre and analyzed 127 cases of legal abortion in women whose pregnancy resulted from sexual violence, between the years 2000 and 2018. It is a cross-sectional, descriptive and retrospective study that combined a quantitative and qualitative analysis of the data, having been divided into three stages: 1. The (re) construction of the historical series of legal abortion cases between 2000 and 2018; 2. Study of the sociodemographic profile of women who had a legal abortion, characterization of the violence suffered and the procedure for terminating pregnancy; 3. Analysis of the aspects inherent to the search for the right to legal abortion. The objective data were tabulated in an MS-Excel spreadsheet and after then treated and analyzed in SPSS. The qualitative part analyzes, based on the Critical Routes methodology, the trajectory traveled by women in the search for abortion, their histories and the difficulties they faced, grouping common situations and aspects into categories. The results were presented in two articles: 1. The sociodemographic profile of women who legally terminated the pregnancy due to sexual violence; 2. Women victims of sexual violence: critical routes in the search for the right to legal abortion. Women between 10 and 42 years old performed legal abortion, the majority of whom were adults (59.8%), white (77.2%), single (74.8%), with high school or higher education (57.9%). They were residents of Porto Alegre 43.3% and 33.1% had paid work. In 29.9% of cases, sexual violence was the first relationship and in 63.8% it was the first pregnancy. Violence was acute in 74% of cases, in 68.5% of cases there was a police record and in 44.9% the aggressor was unknown to the victim. Among the means of coercion were found: physical strength (41.7%), threats (33.8%), weapon / knife (25.2%), psychoactive substance (28.3%), seduction (9.4%). Most women (68.5%) arrived at the service in the 1st trimester of pregnancy and the average time in days until the completion of the procedure was 11.4, with an average hospital stay of 2.98 days. In the qualitative part, five categories were described: 1. Between silence and secrecy: the difficulty in seeking help after the rape and breaking the secret with the discovery of pregnancy; 2. Psychic illness as a critical node: symptoms and conditions reactive to the trauma of violence and unwanted pregnancy, such as fears, anxiety, depression, post-traumatic stress disorder, suicidal ideation; 3. A right restricted by disinformation: the lack of information on the right to abortion that is added to the psychic mechanism of denial of pregnancy; 4. The social disorganization that results from violence: job loss, marital separation, abandonment of studies triggered by traumatic experience 5. Other critical routes: institutional flows, validation of suffered violence and conscientious objection by professionals that increase the suffering of women and lengthen the process time. There are several obstacles that need to be overcomed so that women who become pregnant due to rape can exercise the right to legal abortion. It was found that misinformation was one of the main obstacles and that the allegation of conscientious objection by health professionals and the stigma related to rape and abortion accentuated the difficulties and lengthened the trajectory of women. The existence of a public policy that provides for the termination of pregnancy within the scope of SUS does not guarantee women access to the right, with the need for a wide dissemination of reference services and greater visibility to this public health issue.


Assuntos
Saúde Pública
5.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): e1791, fev. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-981943

RESUMO

Apesar dos importantes progressos ocorridos no âmbito da saúde pública no Brasil, as mortes maternas por abortos inseguros representam um desafio persistente. Por tratar-se de condição prevalente na população, a mulher que busca o serviço de saúde por questões relacionadas ao aborto deve encontrar no serviço de atenção primária uma porta de entrada segura e um espaço de diálogo aberto. Considerando que o contexto legal do Brasil é um dos mais restritivos do mundo em relação ao aborto, este texto apresenta ideias de como o(a) médico(a) de família e comunidade pode atuar frente a uma situação de gravidez indesejada, baseado na experiência de outros países, considerando os atributos da atenção primária e o código de ética médica. Por fim, a experiência do Fórum Aborto Legal RS é relatada, no intuito de compartilhar ações concretas visando à qualificação do atendimento às mulheres que recorrem a um aborto permitido por lei. Conclui-se que, no nosso meio, um primeiro passo para avançar no direito ao aborto é fazer cumprir a lei que garante a sua realização em situações específicas e que a atuação dos(as) profissionais da atenção primária na redução de danos parece ser uma estratégia chave para evitar abortos inseguros e, por consequência, reduzir a mortalidade materna


Despite important progress in public health in Brazil, maternal deaths from unsafe abortion remain a continuous challenge. Because it is a prevailing condition in the population, a woman who seeks health care for abortion-related issues must find in the primary care facility a safe doorway and an open space for dialogue. Considering that Brazil's legal context is one of the most restrictive in the world in relation to abortion, this text presents ideas on how the family physician can act in dealing with a situation of unwanted pregnancy, based on the experience of other countries and considering the primary care attributes and the medical ethics code. Finally, the experience of the Legal Abortion Forum in Rio Grande do Sul is reported, in order to share concrete actions aimed at the qualification of care for women who seek an abortion that is granted by law. In conclusion, in our country, a first step to acquire more significant progress on the right to abortion is to enforce the law that guarantees its fulfillment in specific situations. Moreover, the engagement of primary care professionals in harm reduction seems to be a key strategy to prevent unsafe abortion and, consequently, to reduce maternal mortality


A pesar de los importantes progresos ocurridos en el ámbito de la salud pública en Brasil, las muertes maternas por abortos inseguros representan un desafío persistente. Por tratarse de condición prevalente en la población, la mujer que busca el servicio de salud por cuestiones relacionadas al aborto debe encontrar en el servicio de atención primaria una puerta de entrada segura y un espacio de diálogo abierto. Considerando que el contexto legal de Brasil es uno de los más restrictivos del mundo en relación al aborto, este texto presenta ideas de cómo el (la) médico (a) de familia y comunidad puede actuar frente a una situación de embarazo no deseado, basado en la experiencia de otros países, considerando los atributos de la atención primaria y el código de ética médica. Por último, se comparte la experiencia del Foro Aborto Legal de Rio Grande do Sul, con el fin de proponer acciones concretas para la calificación de la atención a las mujeres que recurren a un aborto permitido por ley. Se concluye que, en nuestro contexto, un primer paso para avanzar en el derecho al aborto es hacer cumplir la ley que garantiza su realización en situaciones específicas y que la actuación de los profesionales de la atención primaria en la reducción de riesgos y daños parece ser una estrategia clave para evitar abortos inseguros y, por consiguiente, reducir la mortalidad materna.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Aborto Induzido , Aborto Legal , Medicina de Família e Comunidade
6.
Psicol. reflex. crit ; 11(3,n.esp): 523-39, 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-253697

RESUMO

O presente trabalho discute a problemática da comunicaçäo na família à luz das relaçöes vinculares entre filhos, pais e avós, fundamentando-se nos tópicos: interaçäo e poder. Usou-se como base a metodologia da observaçäo participante e da análise dos discursos dos sujeitos (20 mulheres idosas e 10 jovens) ao relatarem, pela comunicaçäo verbal, näo verbal e escrita suas trajetórias de vida. Foram abordados elementos vinculados à identidade de gênero e de poder, a partir de pressupostos teóricos e na forma como o gênero se articula no contexto e nos espaços de poder da família, representados como o terreno simbólico do masculino. Säo evidentes os conflitos entre os papéis tradicionalmente atribuídos à mulher idosa e os novos papéis a ela impostos, na interaçäo com os jovens. Ficou demonstrado que há na prática do cotidiano, a intençäo de, incorporando novos saberes, modificar atitudes comunicacionais, buscando a compreensäo de papéis e valores conflitantes, através da construçäo de parceiras entre as geraçöes mais jovens e as mais velhas


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Masculino , Relações Familiares , Relação entre Gerações , Poder Psicológico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...